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As ações de combate à dengue, por meio sobretudo da eliminação de criadouros do mosquito transmissor, foram o tema do programa “Radar Cidadão”, da Rádio Câmara, na manhã desta sexta-feira, 28, que teve a participação do vereador Fábio Simoa (Republicanos), juntamente com o secretário de Saúde, Cláudio Pompeo, e a coordenadora técnica da Divisão de Zoonoses, Thaís Madeira Buti, que também discorreram sobre os sintomas da dengue, entre outras questões.

Sorocaba contabilizou, até o dia 27 de abril (quinta-feira), 2.092 casos confirmados de dengue, dos quais 2023 são autóctones, isto é, as pessoas se infectaram dentro da cidade, enquanto 67 são importados, ou seja, infectaram-se fora de Sorocaba. Além dos casos já confirmados, o número de casos notificados é de aproximadamente 8.900 casos. “Estamos num momento de pico de transmissão da dengue, que normalmente ocorre entre março e abril, mais em abril, geralmente na terceira quarta ou semana do mês”, afirma Thaís Buti.

Combate à dengue – Presidente da Comissão de Saúde Pública, o vereador Fábio Simoa (Republicanos) agradeceu a participação do secretário de saúde e da coordenadora da Divisão de Zoonoses e ressaltou a importância das ações de combate dengue por parte da Secretaria da Saúde, a exemplo das nebulizações e das visitas domiciliares para eliminação de criadouros. “Mas a participação da população no combate à dengue é fundamental”, ressaltou o vereador, que também ressaltou a importância do programa “Radar Cidadão” nesse trabalho de combate à dengue. 

O mosquito transmissor da dengue, também transmite a zica e a chicungunha, e é um inseto mais ativo pela manhã e no final da tarde, o que não significa que não possa picar a noite, motivado pelas luzes das casas, que o fazem se sentir como se fosse dia, conforme explicou Thais Buti. Questionada se Sorocaba vive uma situação de emergência em relação à dengue, ela disse que não, que a cidade vive uma alta de casos, uma vez que abril é historicamente o período de maior transmissão. Mas acredita que em maio o número de casos de dengue comece a cair.

Sintomas da dengue – A coordenadora da Divisão de Zoonoses discorreu sobre os tipos de vírus e a aparência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, cujos sintomas são os seguintes: febre alta (39 a 40 graus); dores de cabeça; cansaço; dores musculares e nas articulações; manchas vermelhas na pele; enjoo e vômitos; indisposição e dor abdominal intensa e contínua. 

Os sintomas da dengue duram entre sete e dez dias, mas a esmagadora maioria dos casos de dengue são casos leves, sem necessidade de intervenção hospitalar, como observou o secretário Cláudio Pompeo. Thaís Buti explicou que uma pessoa com suspeita de dengue só pode tomar dois medicamentos para baixar a febre: a dipirona e o paracetamol. “Todos os outros anti-inflamatórios podem agravar o quadro”, alerta.

Criadouros do mosquito – Outra questão abordada no programa foi quanto aos criadouros do mosquito da dengue, que, segundo levantamentos das autoridades de saúde, encontram-se, em sua maioria, dentro das residências, na casa dos 80%. 

O vereador Fábio Simoa, corroborando os técnicos, enfatizou a necessidade de se evitar a proliferação desses criadouros, mediante a conscientização da própria população. O parlamentar conclamou a população a evitar os criadouros que ajudam na proliferação do mosquito. 

Para evitar os criadouros do mosquito da dengue, as autoridades de saúde recomendam as seguintes medidas: não acumular entulhos; manter a caixa d’água limpa; retirar do quintal objetos que acumulem água; manter quintais, terrenos baldios e jardins limpos; manter calhas limpas, livres do acúmulo de água; manter o lixo em saco plástico e tampar a lixeira; eliminar pratos de vasos das plantas ou usar um pratinho junto ao vaso.

O programa “Radar Cidadão”, com o vereador Fábio Simoa (Republicanos), o secretário de Saúde, Cláudio Pompeo, e a coordenadora da Divisão de Zoonoses, Thaís Buti, foi transmitida ao vivo pela Rádio Câmara (também pela TV Câmara) e está disponível nas redes sociais do Legislativo sorocabano.

Fonte: Câmara Municipal de Sorocaba