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Exatos 90 dias após deixar a Câmara Municipal para integrar o governo de José Crespo (DEM) como secretário, o vereador Anselmo Neto (PSDB) retornou nesta segunda (10) ao Legislativo.

Ele foi exonerado da Secretaria de Relações Institucionais e Metropolitanas, medida que já havia sido anunciada na última sexta-feira.

Com isso, Neto retoma o mandato para o qual foi eleito em 2016 com 6.137 votos, sendo o 5º mais votado na cidade.

O retorno dele resultou na saída do suplente JP Miranda (PSDB), que exerceu mandato durante o período em que Anselmo Neto esteve afastado do parlamento.

Em sua volta à Câmara, ele irá manter a equipe de trabalho deixada por JP. Isso porque servidores que foram seus assessores parlamentares em mandatos anteriores e hoje ocupam cargos comissionados na Prefeitura, segundo teria dito Crespo a Anselmo Neto, serão mantidos na equipe de governo.

São os casos de Andrei Gonsales Antonelli e Hudson William Lima de Souza, que ocupam cargos de diretor de área e assessor nível 3, respectivamente.

Embora não tenha discutido o assunto desde o retorno, o vereador do PSDB deverá substituir JP Miranda nas comissões legislativas que o suplente ocupava e não assumir as funções antigas que desempenhava antes de rumar para a Prefeitura.

Isso porque nas eleições das comissões, Neto foi escolhido para presidir a Comissão de Justiça, a mais importante da Câmara que se manifesta sobre a legalidade das proposituras.

Com a saída dele em janeiro, porém, o cargo ficou com José Francisco Martinez (PSDB). Anselmo Neto já anunciou que, em seu retorno ao Legislativo, irá atuar na base aliada de Crespo.

Embora oficialmente Fernando Dini (PMDB) seja mantido como líder de governo, ele receberá o auxílio do tucano na função.

Advogado, Anselmo Rolim Neto está em seu terceiro mandato consecutivo como vereador de Sorocaba. Eleito pela primeira vez em 2008 com 5.106 votos, ele se reelegeu em 2012 com 6.912 votos e manteve o direito ao mandato no ano passado.

Na Prefeitura, ele exerceu o cargo de secretário após a desistência de Martinez, que havia sido anunciado para o cargo, mas reununciou antes de assumir a vaga. Neto foi exonerado, segundo Crespo, por “motivos políticos”.

O anúncio aconteceu um dias após a rejeição pela Câmara de mais um cargo comissionado que o prefeito pretendia criar. Um dos votos contrários ao projeto de lei foi o de JP Miranda, que segue como suplente do PSDB. Ele recebeu 3.640 votos nas eleições municipais de 2016.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul