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A Secretaria da Saúde (SES), por meio da Área de Vigilância em Saúde, divulgou nesta quinta-feira (8) o terceiro Boletim Epidemiológico do ano dengue 2016 – 2017, que se iniciou no dia 03 de julho.

Até o momento, são 1.184 casos notificados com a confirmação de 20, dos quais três são importados. Foram descartados 1.164 casos. Para a Chikungunya, foram dez notificações com a confirmação de dois casos, ambos importados, enquanto outros seis continuam sob investigação e dois foram descartados.

Para Zika, até agora, a Vigilância em Saúde registrou 26 casos; 18 estão sendo investigados e os demais já foram descartados.

“Em relação a Chikungunya, foram confirmados 2 casos por critério clínico epidemiológico na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Aparecidinha. Os 2 casos confirmados são classificados como importados, ou seja, a doença foi adquirida em outro município com transmissão sustentada da doença, um na Bahia e outro em São Luiz, no Maranhão”, reiterou o diretor de área de Vigilância em Saúde, Rafael Reinoso.

Segundo ele, o aumento do número de casos em relação ao boletim anterior, de 20 de outubro, tem relação com o aumento da temperatura e da ocorrência de chuva. “Ao compararmos o mesmo período do ano anterior (25 casos) com o ano vigente (20 casos) identificamos uma semelhança na ocorrência de casos positivos”, adensou.

Reinoso diz que a média semanal de ocorrência ficou entre um e dois casos mas que, considerando-se que o período de chuvas será intenso, esse cenário pode se alterar a qualquer momento com consequente aumento do número de casos, com risco de uma nova epidemia de Dengue, Zika e Chikungunya. “Mais uma vez alertamos de que é imprescindível que a população colabore com o poder público, vistoriando suas casas e eliminando todo e qualquer possível criadouro do mosquito Aedes egypti. É só assim que vamos evitar a proliferação dessas doenças”, reforça, orientando que as pessoas devem estar alertas ao surgimento dos sinais e sintomas dessas doenças. São eles, febre alta e repentina, dor de cabeça, dos atrás dos olhos, perda de paladar e apetite, dores pelo corpo todo, náusea, manchas e erupções na pele muito parecidas com aquelas do sarampo, entre outras.

Além da intensificação de medidas de eliminação de criadouros, é importante que, na presença de sintomas de qualquer uma das três doenças, o paciente procure atendimento de saúde imediatamente, mantenha a hidratação e permaneça em repouso.

É importante, também, o uso de repelente e só usar medicamentos sob prescrição médica, pois alguns deles aumentam os riscos de sangramentos. Em caso de piora dos sintomas, a pessoa deve procurar o atendimento médico imediatamente.

Fonte: Agência Sorocaba de Notícias