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Único projeto da pauta da sessão de hoje da Câmara de Sorocaba, o que trata das diretrizes orçamentárias para o exercício de 2015 será votado em primeira discussão sem emendas apresentadas. Como a matéria ainda terá de passar por uma segunda deliberação, os vereadores optaram por apresentar as propostas nessa fase do processo.

A LDO projeta para 2015 um total geral de receitas de R$ 2,515 bilhões e um total geral de despesas de R$ 2,404 bilhões. Depois de ter tramitado pela Comissão de Economia da Casa, presidida pela vereadora Neusa Maldonado (PSDB) e de ter recebido adequações, o texto foi debatido em audiência pública.

As estimativas do projeto apontam para um crescimento de 44% da dívida consolidada do município ante uma previsão de 27,82% dos investimentos, ambos comparativamente ao exercício deste ano. Além disso, prevê que em 2015 serão aportados R$ 57,4 milhões a menos no atendimento das demandas existentes.

Apesar da queda prevista, a LDO aponta aumento de 7% nas despesas do município. No geral, serão gastos R$ 158,6 milhões a mais totalizando R$ 2,4 bilhões, contra R$ 2,2 bilhões em 2014. As maiores altas estão na reserva de contingência, gastos com pessoal e encargos sociais.

Com relação às receitas, a previsão do município é que haja alta de 11,2%. Enquanto este ano estão previstos R$ 2,2 bilhões, em 2015 a previsão é de que elas fiquem em R$ 2,5 bilhões. No projeto da LDO o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) afirma haver equilíbrio financeiro para os futuros exercícios.

Diretor de Administração Financeira e Contábil da Secretaria da Fazenda, Marcelo Duarte Regalado explicou que a redução nos valores previstos para investimentos aconteceu por conta de linhas de financiamentos que a Prefeitura está buscando e ainda não foram liberadas.

Segundo ele, esses investimentos, na maior parte, são na área de infraestrutura. No atual governo estão previstos três investimentos importantes na área de infraestrutura: além do projeto para os corredores de ônibus Bus Rapid Transit (BRT), a gestão planeja captar recursos junto à Corporação Andina de Fomento (CAF) para obras de infraestrutura e construir a Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Vitória Régia. Os projetos, juntos, totalizam R$ 323 milhões.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul