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Apesar de ter conseguido o deferimento do registro de sua candidatura a prefeito de Sorocaba, por decisão monocrática do ministro Dias Tófolli, do TSE, a situação do peemedebista Renato Amary continua “sub judice”. É que o PRP, partido que requereu a sua impugnação, ingressou com Recurso Especial contra a sentença. O caso será, agora, reexaminado pelo plenário da Corte, a exemplo do que acontece com o tucano Antonio Carlos Pannunzio, cujo voto da ministra Laurita Vaz também é questionado por medida apresentada pelo advogado e candidato a vereador pelo PPS, Rodrigo Moreno.

Os dois, portanto, continuam no aguardo de posição da Justiça para saber se serão, ou não, enquadrados nas disposição da chamada Lei da Ficha Limpa. E é assim, com o quadro ainda indefinido, que ambos participam, na reta final da campanha, de dois debates (o primeiro deles hoje, promovido pelo Cruzeiro do Sul). Muito provavelmente, não haja mais tempo hábil para que o TSE se pronuncie sobre cada caso, já que a eleição ocorre no próximo domingo.

Especialistas dizem que a corte prioriza o julgamento dos processos que envolvam municípios onde ocorrerá o segundo turno por conta do número de eleitores inscritos, caso de Sorocaba. Mesmo assim, o sorocabano pode ir às urnas no domingo sem saber o desfecho dos processos nos quais os dois concorrentes que polarizam a disputa, conforme apontam pesquisas de intenção de voto até aqui divulgadas, são partes. Caso a deliberação ocorra depois do dia 7 de outubro, uma eventual posição desfavorável a um e a outro poderá resultar na cassação do diploma, ou impedir a posse.

 

Os pedidos de impugnação hoje examinados pelo TSE foram protocolados em julho no cartório da 137ª ZE de Sorocaba. Pannunzio teve a notícia de inelegibilidade encaminhada pelo cidadão José Rubens Abramovis e, depois, pedido de impugnação apresentado pelo candidato a vereador pelo PPS Rodrigo Moreno. Em ambos os casos, os interessados se reportaram a possíveis irregularidades cometidas a partir de gastos realizados com a divulgação da inauguração dos dois terminais de ônibus da cidade.

Já Renato Amary teve a candidatura impugnada por iniciativa do PRP e do também candidato a vereador pelo PT, Arnô Pereira, com base no chamado caso Idort, como ficou conhecida a operação de contratar, sem prévia licitação, empresa para cobrar a dívida ativa do Município. Num outro procedimento, Amary é questionado em razão de suposto superfaturamento havido na execução da reforma da capela da Policlínica.

Fonte: Notícia publicada na edição de 02/10/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 007 do caderno A